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Sexta, 19 Abril 2024

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Programa Estadual de Transplantes atinge recorde anual de 304 doações

Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes (PET) alcançou, na quarta-feira, 25, o recorde anual de 304 autorizações para doações de órgãos no Rio de Janeiro.

A melhor marca havia sido contabilizada em 2015, com 303 casos. Em 2018, foram 261, o que, até o momento, gerou aumento de 16,4%. A previsão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) é investir R$ 25 milhões no PET em 2020, e uma das metas, zerar a fila de transplantes de córnea até 2022. Só neste mês de dezembro foram 35 doações, ultrapassando as 33 registradas em julho passado.

A SES tem investindo no programa com o objetivo de colocá-lo entre os quatro mais bem colocados do Brasil. Hoje, o PET, que já ocupou a pior posição do país, está em 8º lugar. A proposta é capacitar profissionais para que eles estejam aptos a reverter negativas de familiares, além de ampliar o número de Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em solo fluminense.

A autorização familiar é a única forma de o transplante acontecer. Para tratar desse tema num momento delicado como o luto, a capacitação de profissionais é fundamental. Por isso, desde maio, especialistas em abordagem sensível têm ministrado treinamentos para profissionais da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), com foco na simulação e recriação de situações práticas do dia a dia. Após esse trabalho, a taxa de autorização das famílias quase dobrou, saltando de 38% para 75%, se comparados os números de abril e junho. A média nacional é de 40%.

A ampliação de OPOs no estado é outra iniciativa. O número passou de quatro para nove, em cidades estratégicas como Rio de Janeiro (duas), Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Araruama, Itaperuna, Campos e Barra Mansa.

As OPOs são responsáveis pelo apoio operacional ao processo de doação, dedicando, além de profissionais em tempo integral e meios de comunicação eficientes, o aparato logístico para um transporte mais ágil e seguro desde a captação dos órgãos até a cirurgia de transplante.

Para o próximo ano, parte da verba será destinada para a ampliação e profissionalização da CIHDOTT, através do redimensionamento de equipes e metas, bem como auditorias sobre resultados. Além disso, será criado um modelo de educação permanente e de investimento em pesquisa para todos os envolvidos no PET. Haverá ainda a realização de palestras sobre doação de órgãos em empresas públicas e privadas, e em cursos de graduação da área da Saúde, fortalecendo a marca e a conscientização da importância da doação.

O PET realiza transplantes e captação de coração, fígado, rins, pâncreas, medula óssea, ossos, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular).

FOTO/Maurício Bazílio

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