Palavra de Mulher
Ossada de Júlia Laport será enterrada um dia antes do julgamento de sua mãe Cristiana Laport
A ossada da menina Júlia Laport, de 10 anos, que foi encontrada morta dentro de uma mala abandonada em janeiro deste ano em um terreno baldio no distrito de Ipiabas, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, será enterrada na segunda-feira, 26, no Cemitério Municipal.
FOTO/divulgação
O pai Anderson Caldeira Quintanilha, de 32 anos, conseguiu na Justiça que a denominação 'indigente' fosse retirada da certidão de óbito.
Segundo Anderson, os restos mortais de Júlia Laport estão no Instituto Médico Legal de Barra do Piraí desde o dia 21 de janeiro, quando foram encontrados. “Na certidão de óbito de minha filha constava a denominação indigente e eu não aceitei isso. Pedi ajuda na Defensoria Pública, até porque o exame de DNA feito quando a ossada foi encontrada confirmou que era de Júlia, minha filha”, disse Anderson, acrescentando, que agora poderá dar um enterro digno para a filha.
JULGAMENTO DA MÃE SERÁ NA TERÇA-FEIRA, 26
Um dia após o enterro da ossada da menina Júlia Laport, a mãe Cristiana de Oliveira Laport, de 28 anos, presa e acusada de ocultação de cadáver e abandono continuado de incapaz, será julgada no Fórum de Barra do Piraí.
O padastro Carlos Ramon Manoel, de 20 anos, acusado de ocultação de cadáver, aguarda em liberdade pelo julgamento.
FOTO/CAPA/reprodução
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