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Sábado, 18 Mai 2024

O Opinião

EDITORIAL - A força do SINSPASS na região vem de longa data

Campeão de reclamações ignoradas, o Sindpass (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros), que, surpreendentemente, já obteve na Justiça de Volta Redonda até o direito de desconhecer documentos dos idosos com mais de 65 anos, que em 2016 foram obrigados a enfrentar filas desumanas nos guichês onde eram emitidos os cartões de gratuidade do transporte público, prossegue intocável nos municípios onde atua.

Cobrança de R$ 30 na confecção da segunda via do cartão de vale transporte com prazo de 6 dias úteis para a emissão; dificuldade na mudança da linha em caso de nova moradia do usuário; bloqueio indevido de cartão; recusa de emissão do passe de estudante e sistema de atendimento incapaz de informar o saldo do cartão, são apenas algumas reclamações entre usuários do setor de transporte público em Volta Redonda, Barra Mansa e Barra do Piraí, na Região do Médio Paraíba.

No final do ano passado o vereador Pastor Washington (PRB), de Volta Redonda, criticou duramente os diretores das empresas de transporte público e do Sindpass na Cidade do Aço. Segundo o vereador Pastor Washington, problemas como sucateamento de frotas, dupla função de motoristas, que também atuam nas cobranças das passagens; e ignorância às leis municipais, demonstram, cabalmente, o poder das empresas de transporte público e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros.

Em Barra do Piraí, o sindicato foi alvo de um escândalo em 2010, quando o jornalista Jeff Castro publicou em sua coluna diária no jornal A Voz da Cidade, que utilizando o Sindpass as empresas de transporte público tinham doado para a Guarda Municipal um Uno Mille Fire Flex 4T, ano 2005/2006, cor branca, chassi nº 9BD15822764603443; uma Fiat/Strada Fire Flex, ano 2006/2006, cor branca, chassi nº 9BD27801A62504120; e um Uno Mille Economy Flex 1.0, ano 2010/2011, chassi nº 9BD15822AB6459791, que custaram cerca de R$ 70 mil em valores da época.

Como o empresário Rafael Vilar, sócio das Viações Santo Antônio, Santa Luzia e J.C.Guimarães, também era diretor do Sindpass, as suspeitas eram de que as doações feitas à Guarda Municipal durante a administração do prefeito José Luiz Anchite, hoje deputado estadual Zé Luiz (PP), justificavam a falta de fiscalização dos ônibus urbanos em Barra do Piraí.

Não coincidentemente as citadas empresas de transporte público concentram hoje muitas reclamações sobre frotas sucateadas, horários suprimidos, enfim, a blindagem do Sindpass vem de longe e pelo visto seguirá em frente incólume aos problemas que atingem diretamente os usuários.

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