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Acessibilidade é o ponto vulnerável no projeto para transformar o Centro Histórico de Paraty em Patrimônio Mundial Misto da Humanidade
Com a visita de campo realizada na semana passada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no município de Paraty e na Ilha Grande, em Angra dos Reis, o diretor de Cooperação e Fomento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marcelo Brito, acredita, que foi dado um grande passo para transformar as localidades em Patrimônios Mundial Misto da Humanidade, que são aqueles que reúnem bens culturais e naturais em um mesmo território.
O resultado será anunciado em junho de 2019, no Azerbaijão, durante a reunião de 21 países que compõem o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco. Para Marcelo Brito a visita de campo é uma etapa extremamente importante. “Será produzida uma avaliação técnica, que permitirá uma série de análises a serem levadas em conta na preparação do projeto de decisão apresentado na reunião do comitê”, disse.
No dossiê da candidatura, aceita pela Unesco em março deste ano, será apresentada uma proposta de desenvolvimento com base na sustentabilidade, na geração de emprego e renda e na diversidade cultural.
Na avaliação do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco estão o centro histórico de Paraty, já tombado como patrimônio pelo Iphan, e quatro áreas de preservação ambiental - Parque Nacional da Serra da Bocaina, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, Reserva Ecológica Estadual da Juatinga e Parque Estadual da Ilha Grande.
ACESSIBILIDADE É O PONTO VULNERÁVEL NO CENTRO HISTÓRICO DE PARATY
O Centro Histórico de Paraty não possui rota de acessibilidade - FOTO/reprodução
A acessibilidade é o ponto vulnerável no projeto para obter o reconhecimento da Unesco. Enquanto, no Centro Histórico de Salvador foi criada há 5 anos uma rota de acessibilidade com aproximadamente um quilômetro de extensão nas principais ruas do Centro Antigo, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida são impedidas de conhecerem o Centro de Histórico de Paraty.
No dia 22 de agosto deste ano, atendendo determinação da Justiça Federal, a prefeitura de São Luís, no Maranhão, anunciou, que em 180 dias será entregue ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), um projeto de acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida para ruas e calçadas que compõe a área do Centro Histórico de São Luís.
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