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Valença e Piraí registram casos de febre do Oropouche transmitida pelo mosquito maruim
Dos dez casos de febre do Oropouche diagnosticados em abril no Estado do Rio de Janeiro, cinco foram em Piraí e um em Valença, no Sul Fluminense. Os outros casos se dividem entre a cidade do Rio de Janeiro, Capital, e Japeri, na Baixada Fluminense.
A Secretaria de Estado de Saúde informou, na noite desta segunda-feira, 29, que está investigando se os casos diagnosticados em Piraí e Valença são autóctones (transmissão local) ou importados — quando ocorre em outro território.
Também haverá investigação entomológica (captura de mosquito) nas regiões que tiveram casos confirmados.
A febre do oropouche é provocada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae. É transmitida por mosquitos do gênero Culicoides, popularmente conhecidos como "maruim" ou "mosquito pólvora". Segundo informações do Ministério da Saúde, não há um tratamento específico e os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Por ter um potencial epidêmico, a febre do Oroupoche é classificada como uma das doenças que deve ser notificada imediatamente. Ela também possui uma alta capacidade de mutação, o que pode se tornar uma ameaça à saúde pública.
Em casos de sintomas suspeitos, o apoio médico deve ser procurado imediatamente.
Os sintomas são semelhantes ao da dengue e chikungunya, como:
- dor de cabeça
- dor muscular
- dor nas articulações
- náusea
- diarreia
FOTO/CAPA/reprodução - "maruim" ou "mosquito pólvora"
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