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Usinas nucleares Angra 1 e 2 podem ser desligadas por falta de combustível em 2021
O Ministério de Minas e Energia pediu ao Ministério da Economia mais recursos orçamentários para evitar que as usinas nucleares Angra 1 e 2, em Angra dos Reis, na Costa Verde Fluminense, tenham que ser desligadas por falta de combustível em 2021.
No Brasil, o urânio enriquecido utilizado no elemento combustível para as usinas nucleares é produzido pela Indústria Nuclear do Brasil (INB), no distrito de Engenheiro Passos, em Resende, no Sul Fluminense.
Em 2019 a INB anunciou aumento de 20% da produção com a inauguração de novas ultracentrífugas na fábrica de combustível nuclear, porém, grande parte do urânio enriquecido ainda é importada.
FOTO/divulgação – Elemento combustível das as usinas nucleares Angra 1 e 2
Segundo o Ministério de Minas e Energia não há risco de abastecimento de energia no Sudeste, mas, com os possíveis desligamentos das usinas nucleares Angra 1 e 2, a energia ficaria mais cara porque seria necessário acionar usinas termelétricas com custos mais altos.
A estimativa é que o custo extra para os consumidores seria de R$ 1,4 bilhão por ano, que corresponde a um acréscimo de 5,1% no gasto total de energia dos brasileiros. "Pode-se afirmar que as UTNs (termo técnico para usinas nucleares) Angra 1 e 2 têm um papel fundamental no atendimento eletroenergético ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste e ao Sistema Interligado Nacional (SIN)", diz o documento do Ministério de Minas e Energia.
As duas únicas usinas nucleares em funcionamento no país respondem, por ano, por 10,3% da capacidade de geração do sistema Sudeste/Centro-Oeste.
FOTO/CAPA/reprodução
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