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Segurança da Zara se torna réu por crime de racismo praticado contra jogador do Volta Redonda
O segurança Henrique Durães Bernardes, da loja Zara no Barra Shopping, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, se tornou réu pelo crime de racismo praticado no dia 18 de junho contra o jogador do Volta Redonda, Guilherme Ribeiro Quintino Machado, de 20 anos.
FOTO/CAPA/reprodução - Loja Zara no Barra Shopping / DETALHES - jogador do Voltaço e segurança da loja
Sobre a ação do segurança da Zara, que foi investigada na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), o promotor Alexandre Themístocles, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), escreveu na denúncia aceita pela Justiça do Rio esta semana, que foi discriminatória e motivada unicamente pela infundada suspeita decorrente da cor da pele do consumidor. "Ao se voltar contra pessoa de raça negra, sem qualquer justificativa plausível, dando-lhe tratamento constrangedor e humilhante, e que certamente não se dispensaria a outras pessoas, o denunciado impôs ao consumidor negro restrições de locomoção e exigências desarrazoadas, com potencial de causar-lhe odiosa inferiorização e perversa estigmatização”, narra a denúncia do MPRJ.
O caso ganhou repercussão depois que o jovem jogador do Voltaço expôs o caso nas redes sociais em um vídeo gravado pela namorada dele. As imagens mostram o segurança acompanhando Guilherme pela loja da Zara e impedindo que ele saísse do estabelecimento, depois que ele desistiu das compras.
O MPRJ também pediu à Justiça a suspensão do funcionamento da loja da Zara no Barra Shopping pelo prazo de três meses.
“Fui abordado de forma totalmente ríspida, estava saindo de mãos vazias. Me senti constrangido e acuado naquela situação”, declarou o jogador Guilherme à imprensa.
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