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Operações em Angra dos Reis prosseguem sem registrar confrontos com integrantes de facções criminosas
Para tentar responder aos anseios da população de Angra dos Reis, que sofre com ações de bandidos fugidos do cerco na Capital, o interventor federal na Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro, general do Exército Walter Souza Braga Netto, determinou, que as Forças Armadas, com apoio das polícias Civil e Militar, realizassem operações em oito comunidades consideradas de risco no município que mais atrai turistas na região da Costa Verde fluminense.
As operações, que iniciaram na madrugada de quinta-feira, 13, prenderam 16 suspeitos e apreenderam 63 bisnagas de explosivos FOTO, 20 metros de estopim para detonação, dois radiocomunicadores, uma pistola, três espingardas e cinco granadas, além de munição e drogas.
Nenhum confronto foi registrado e um corpo foi encontrado na comunidade de Sapinhatuba II, segundo o comando militar, morto em confronto entre facções rivais.
Ao todo, participam da ação 2.230 militares das Forças Armadas, 160 homens da Polícia Militar e 70 policiais civis, que contam ainda com o apoio de veículos blindados e aeronaves.
Em 2017 Angra dos Reis foi a segunda cidade do Estado que mais recebeu turistas, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, 360 mil pessoas se hospedaram no litoral da Costa Verde no ano passado.
Dados da TurisAngra, revelam, que a cidade recebe 2 milhões de turistas na alta temporada, considerando veranistas, transatlânticos e o chamado day use, quando pessoas passam o dia em hotéis e resorts.
O prefeito Fernando Jordão decretou calamidade pública na segurança do município entre os dias 21 e 28 de agosto, quando foram registrados confrontos de facções rivais em várias comunidades.
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