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Quarta, 24 Abril 2024

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O mapa da febre amarela no Estado do Rio

No mapa da febre amarela da Secretaria de Saúde do Estado aparecem Niterói, Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba, Volta Redonda, Barra Mansa, Valença, Rio das Flores, Vassouras, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Paty do Alferes, Piraí, Rio Claro, Seropédica, Paraíba do Sul, Petrópolis, Carmo, Maricá, Araruama, Cachoeiras de Macacu, Sumidouro, Trajano de Moraes e Duas Barras.
Nesses municípios de várias regiões fluminenses com diagnósticos de febre amarela em humanos ou em macacos indicando a circulação do vírus, foram registrados 103 casos em humanos com 48 óbitos - taxa de mortalidade próxima de 50%, que assusta cidadãos e cidadãs e também os profissionais da Saúde.
Angra dos Reis, na Costa Verde, e Valença, no Sul Fluminense, são os municípios recordistas em diagnósticos positivos e número de óbitos. Foram 21 casos com 11 óbitos em Angra e 18 casos com 6 óbitos em Valença. Petrópolis e Paty do Alferes foram os únicos municípios com casos registrados sem óbitos.
Até o momento as autoridades estaduais de Saúde garantem que todos os casos de febre amarela são na forma silvestre da doença transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira de rios e riachos.
Segundo as pesquisas não foi identificado caso da doença em sua forma urbana, indicando, que apesar do histórico de transmissão de febre amarela no passado do Aedes aegypti, hoje o mosquito é combatido e identificado como causador da dengue, zika e chikungunya.
Devido a urgência e a grande demanda de vacinas produzidas pelo laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), no Rio, foram recomendadas doses fracionadas pelo Ministério da Saúde em todos os estados com casos de febre amarela diagnosticados. Para os pesquisadores as doses fracionadas produzem imunidade contra a doença por um período de até 8 anos.
Em várias localidades foram identificados casos de violências contra macacos, que obviamente estão relacionados a febre amarela em diversos grupos desses animais, que, ressaltamos, não são transmissores da doença e servem como alertas, verdadeiros sentinelas da Saúde para rastrear a circulação do vírus.
Só a vacinação garante imunidade contra a febre amarela. Em casos onde a vacina é contraindicada, a utilização de repelentes contra insetos e a informação para evitar áreas de risco são importantes na proteção da saúde e da vida. 


Todos contra a febre amarela – FOTO/ilustração Papagoiaba.

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