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MPRJ pede prisão preventiva de cinco mulheres denunciadas no "golpe do motoboy"
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu, nesta quinta-feira, 29, na 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital, mandados de prisão preventiva contra Yasmin Navarro, Anna Carolina de Sousa Santos, Gabriela Silva Vieira, Rayane Silva Souza e Mariana Serrano de Oliveira, todas denunciadas pela prática de crimes de estelionato, por meio de fraude eletrônica conhecida como “golpe do motoboy”.
No dia 7 de julho, durante uma operação deflagrada pela 40ª Delegacia de Polícia Civil, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. No local foram apreendidos oito notebooks, diversos cartões bancários de titularidade das denunciadas e de terceiros, sete telefones celulares comprovantes de depósitos bancários, máquinas de pagamento em cartão, cadernos, agendas, além de R$ 2.723,00 em espécie e 10 libras esterlinas.
Diante do material encontrado, ficou constatado que se tratava de uma central de telemarketing com o objetivo de praticar crimes de estelionato em face de correntistas de diversos bancos. De acordo com o documento, “as denunciadas, com vontade livre e consciente e, em comunhão de ações e desígnios entre si e com outros indivíduos ainda não identificados, integravam pessoalmente organização criminosa.”
Segundo a denúncia, os policiais observaram que Rayane e Anna Carolina realizavam o primeiro contato com as vítimas, e depois transferiam a ligação para Yasmin, Gabriela e Mariana, que se encontravam no mesmo local, e convenciam as pessoas a informar os dados bancários.
A fraude consistia em contatar o titular do cartão de crédito e convencê-lo de que o cartão em questão estaria clonado. Em seguida, era solicitado que as vítimas confirmassem os dados digitando as senhas e, em alguns casos, que os cartões bancários fossem cortados para que, depois, supostos funcionários dos bancos fizessem o recolhimento.
Um software armazenava todos os dados repassados pelos clientes. De acordo com a 1ª Vara Criminal Especializada da Comarca da Capital, a cada ligação efetuada era necessária a atuação de, no mínimo, duas pessoas, o que explica as denunciadas serem encontradas trabalhando em grupo.
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