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Metalúrgicos votam proposta de acordo coletivo apresentada pela CSN
O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense coloca em votação nesta sexta-feira, 27, mais uma proposta da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) visando o acordo coletivo da categoria para 2022 e 2023.
A empresa propõe reajuste de 12% a partir do dia 1° de maio para trabalhadores com salários de até R$ 5 mil mensais e 10% para quem recebe salários maiores do que R$ 5 mil.
A proposta da CSN também inclui cartão alimentação no valor de R$ 500; reembolso de creche no valor de R$ 652; crédito extra no cartão alimentação de R$ 900 em duas parcelas, a primeira em cinco dias úteis após a assinatura do acordo e a segunda no dia 16 de dezembro de 2022. Ainda está incluído, crédito extra de R$ 900 no cartão alimentação pelo Banco de Horas, a ser pago aos trabalhadores que registram ponto, supervisores e coordenadores e, até cinco dias após a assinatura do acordo.
A empresa prevê, também, criação de comitês para avaliar propostas de possíveis melhorias nos serviços de saúde e alimentação, além de abono 2021 – pagamento de abono em substituição da PPR de 76% do Target, representando 1,9 salário em até cinco dias úteis após a assinatura do acordo.
Cerca de 200 metalúrgicos foram demitidos por participarem do movimento independente de funcionários que promoveu paralisações na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda.
FOTO/charge/Jeff Castro
ATUALIZAÇÃO – 20 horas – sexta-feira, 27
Por 62% dos votos - 2.385 votos favoráveis, 4.034 contrários, 10 brancos e 4 nulos – os metalúrgicos rejeitaram nesta sexta-feira, 27, a proposta apresentada pela CSN.
Como a empresa tinha informado que era a última proposta apresentada, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense não sabem se coneguirão prosseguir com as negociações. Sem acordo, o dissídio coletivo poderá ser decidido na Justiça do Trabalho.
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