Mendes e o Mundo

Início de mais um ano e as dúvidas são inúmeras.

O governo de Mendes é a parte que mais me preocupa. O show de incompetência emergiu na primeira chuva do ano. Sem manutenção no sistema de drenagem das vias, o jeito é torcer para que São Pedro evite chuvas como as que precipitaram sobre Mendes em 1997.

Na época, o saudoso prefeito Waldir Mexias, que tinha acabado de assumir o município com três meses de salários atrasados e outras dezenas de mal feitos, sacudiu a poeira e a cidade deu a volta por cima.

Hoje, com a cidade suja, esburacada e sem água, o prefeito Rogério Riente continua sem previsão para pagar o 13º dos funcionários.

Terras fluminenses

Não estou nem um pouco otimista com Witzel e suas propostas medievais baseadas em ações e reações perigosíssimas para a sociedade.

O governador deixou transparecer em seus atos, nomeações e pronunciamentos, que serão 4 anos sem foco no interior do Estado do Rio.

Acredito, sinceramente, que Witzel passará metade de seu mandado tentando conhecer a capital.

O entusiasmo e o medo

O Governo Federal, que entusiasma grande parte da população brasileira, também gera medo, principalmente, quando o presidente, demonstrando, que ainda está entendendo o cargo, provoca ruídos, desmentidos e recuos.

O meu entusiasmo vem de escolhas como a de Sergio Moro, que mesmo embaraçando sua imagem na Lava Jato, apresentou propostas diferenciadas, como mudanças processuais e leis penais importantes para combater todos os crimes.

Sobre a escolha do Paulo Guedes, foi bom o seu discurso de posse no Ministério da Fazenda. Propostas factíveis para colocar o Brasil nos trilhos, como a reforma da previdência para combater as desigualdades no sistema previdenciário, onde a grande massa de trabalhadores da iniciativa privada banca privilégios para membros do Executivo, Legislativo, Judiciário e Militares.

Ninguém sabe o que aconteceria se houvesse um rompimento entre Bolsonaro, Moro e Paulo Guedes. A impressão é de que o governo desmoronaria em apenas um dia.