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Indicadores da covid-19 permanecem em alta no estado do Rio
O boletim sobre a Covid-19 divulgado nesta terça-feira, 24, registra tendência de aumento dos indicadores da doença no estado do Rio de Janeiro. O boletim, referente ao período de 8 a 14 de setembro, mostra os números de testes positivos para a doença, solicitações de leitos e de atendimentos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES-RJ) a taxa de positividade registrada pelos testes RT-PCR realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) em amostras coletadas em unidades de saúde da rede pública permanece em alta: subiu para 8% em comparação ao período entre 11 a 17 de agosto, quando registrou aumento de 7%, uma variação de 14,29% no teste rápido de antígeno.
A positividade nos exames RT-PCR de amostras coletadas em laboratórios da rede privada teve uma variação de 75% comparando os dois períodos: subiu de 8% para 14%. Já com relação ao teste rápido de antígeno, a variação foi 22,22%, um aumento de 9% para 11%.
Os atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs) fluminenses, de acordo com a metodologia que considera os dados de sinais e sintomas de síndrome gripal compatíveis com a covid-19, também mostraram uma tendência de aumento, com crescimento de 11,39% e 21,14% para adultos e crianças, respectivamente, na comparação entre as últimas semanas. Em números absolutos, o aumento no atendimento infantil foi de 932 para 1.129 e de 1.176 para 1.310 para os adultos. Na população infantil, o boletim registra um aumento constante de casos de covid-19.
Os indicadores precoces – taxa de positividade, atendimentos nas UPAs e números de solicitações de leitos - sinalizam o aumento de casos antes mesmo da elevação registrada nos sistemas de informação. Por isso, o monitoramento é essencial para ações de preparação da secretaria no combate ao crescimento da doença e orientação para o reforço das medidas de prevenção e controle.
A Secretaria de Estado de Saúde avalia que, apesar do aumento dos indicadores precoces, o cenário ainda não apresenta impacto nas taxas de ocupação de leitos das unidades de saúde.
FOTO/CAPA/reprodução - Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen)
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