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Brasil lidera a lista dos países com os piores cenários na perda de hectares de floresta primária
Segundo o relatório produzido anualmente pelo Laboratório de Análise e Descoberta de Terras Globais (Glad), da Universidade de Maryland, nos EUA, que toma como referência o monitoramento da plataforma Global Forest Watch (GFW), do World Resources Institute (WRI), o Brasil lidera a lista dos países com os piores cenários na perda de hectares de floresta primária, com destaques para desmatamentos na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. Atualmente, o Brasil tem um quadro mais grave do que o da República Democrática do Congo e o da Bolívia.
Tanto para autoridades locais como para a comunidade internacional, que tem metas estabelecidas em acordos, o Brasil precisa olhar para os diferentes biomas com o mesmo cuidado. A análise evidencia que, ao mesmo tempo, que na Amazônia, em 2023, houve queda no desmatamento de floresta primária quando comparado ao ano de 2022, o Cerrado teve um aumento de 6% e o Pantanal sofreu as consequências de perda florestal por queimadas que têm se alastrado por grandes perímetros.
A plataforma da GFW, que está no ar desde 2014, exibe dados praticamente em tempo real sobre proteção das florestas.
Em linhas gerais, o relatório demonstra que, ao se confrontar dados de 2019 a 2023, observa-se pouca variação no grau de perda florestal no Brasil, o que significa que também não tem havido grandes saltos em direção à Declaração dos Líderes de Glasgow, que estabelece como meta o comprometimento dos países com a causa.
O tempo para alcançá-la, alertam os pesquisadores, vai se extinguindo, uma vez que o prazo fixado é o ano de 2030 e, a cada ano, nas últimas duas décadas, o mundo perdeu de 3 a 4 milhões de hectares de floresta tropical.
FOTO/CAPA/reprodução
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