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Barroso se reúne em São Paulo com dirigentes da CUT, EGT e Força Sindical
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, participou, nesta sexta-feira, 6, em São Paulo, Capital, de uma reunião com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical - três maiores centrais sindicais do país.
FOTO/CAPA/reprodução - ministro Luís Roberto Barroso
Entre os assuntos discutidos no encontro, a contribuição assistencial, que tem sido tema de ruídos com o Congresso Nacional desde que o Supremo, no mês passado, acolheu um recurso e autorizou a cobrança de contribuição assistencial, relacionada ao custeio das ações do sindicato que resultem em benefícios à categoria, mesmo de trabalhadores não filiados, ainda que resguardado o direito de recusa.
Na prática, a partir do novo entendimento do Supremo, o trabalhador da categoria representada precisa apresentar negativa caso não queira contribuir com uma assistência aprovada em assembleia.
Em 2018, o Supremo declarou a constitucionalidade do fim da contribuição sindical obrigatória, equivalente a um dia de trabalho por ano e extinta pela reforma trabalhista de 2017. A partir desse entendimento, os trabalhadores que quisessem contribuir passaram a ter que se manifestar voluntariamente.
Em seguida à nova decisão, o Senado aprovou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) um projeto de lei que prevê a proibição de qualquer cobrança sem autorização expressa do trabalhador, seja de contribuição sindical, assistencial ou de outra natureza.
Em declarações públicas recentes, Barroso tem defendido a contribuição assistencial, que segundo seu entendimento teria natureza diferente do antigo “imposto sindical”. Em sua visão, trata-se de um direito dos sindicatos, de serem recompensados pelas vantagens que eventualmente obtenham para os trabalhadores.
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