Notícias | PAPAGOIABA

De janeiro a agosto deste ano foram registrados 77 focos de incêndio em 17 unidades de conservação no Estado do Rio de Janeiro.

O fogo já consumiu, aproximadamente, 1,1 mil hectares de áreas dos Parques Estaduais da Pedra Branca e Serra da Tiririca, na Zona Oeste e Região Metropolitana do Rio; do Desengano, no Norte Fluminense; da Pedra Selada, Serra da Beleza e da Serra da Concórdia, no Sul Fluminense; da Costa do Sol, na Região dos Lagos; dos Três Picos, na Região Serrana; nas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) da Serra da Sapiatiba, da Bacia do Rio Macacu, de Maricá, Massambaba e de Macaé de Cima; nas Reservas Biológicas Estaduais de Araras e de Guaratiba, e nos Monumentos Naturais da Serra da Estrela e da Serra dos Mascates.

Para combater os incêndios foram mobilizadas cerca de 700 pessoas, entre guarda-parques e agentes do Corpo de Bombeiros, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e das Guardas Municipais das cidades abrangidas pelos parques e Áreas de Proteção Ambiental (APAs).

A principal causa de um incêndio florestal é a ação humana. Devido à alta temperatura, ventos e grandes distâncias, ações como queimadas, fogueiras mal apagadas, ou até mesmo garrafas de vidro deixadas para trás, podem causar incêndios devastadores na floresta.

Cabe ressaltar que a Lei 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, tipifica como crime contra a flora, a conduta de provocar incêndio em mata ou floresta. Quem a pratica está sujeito à multa e detenção.

FOTO/reprodução