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O delegado titular da 88ª Delegacia de Polícia Civil, Rodolfo Atala, acredita, que está próximo de concluir o inquérito sobre a barbárie consumada no dia 17 de junho, quando o jovem Breno Canedo Santos, de 26 anos, foi emboscado e linchado por pessoas, possivelmente, insufladas pelos boatos sobre tentativa de estupro, que percorreram naquele dia, o bairro do Areal, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense.

Como Breno Santos, que desde o linchamento permanecia internado em estado grave na Casa de Caridade Santa Rita de Cássia – Santa Casa, morreu, na segunda-feira, 26, o crime passou a ser investigado como homicídio triplamente qualificado.

Segundo as investigações, Breno pilotava sua motocicleta quando foi emboscado por quatro jovens em um carro na Rua Vereador Sebastião de Carvalho, no bairro do Areal. Logo após a abordagem, que foi seguida do espancamento brutal de Breno, os suspeitos deixaram rapidamente o local.

Dos quatro suspeitos do crime, três foram presos e um permanece foragido. O delegado Rodolfo Atala, que vinha mantendo as prisões em sigilo para não atrapalhar as investigações, acredita, que o quarto suspeito será preso num curto espaço de tempo.

Dois suspeitos admitiram que estavam no local do crime, porém, sustentaram, que não participaram do espancamento brutal. O terceiro suspeito declarou que só falará em juízo.

FOTO/reprodução - A vítima Breno Canedo Santos, de 26 anos.